sábado, 29 de maio de 2010

brincar

Esta semana aconteceu o dia do brincar. Não conhecia esta data há anos atrás. É novidade dos últimos anos. Os alunos tiveram muito tempo só para brincar neste dia. E como brincaram! Até os já adolescentes brincaram muito, até mesmo na piscina de bolinhas, vejam só! Foi uma alegria só!
Fico pensando o motivo de alguém ter criado mais esta data para comemorar. Quando eu era criança e frequentava a escola, não havia um dia especial para brincar. Todos os dias eram dias de brincar! E eu brincava muito e de brincadeiras bem diversificadas.
Mas hoje, coitadas, as crianças tem um dia, um só, só para brincar... Quando foi que elas perderam este direito de brincar sempre, a qualquer hora, todos os dias? Observando o recreio, vejo que elas realmente não brincam mais. Elas jogam, correm, se agridem, mas brincadeiras mesmo não tem. E também naquela época não havia nenhum professor para ficar cuidando do recreio. As crianças brincavam sem supervisão ou fiscalização. Apenas brincavam. Hoje isso seria impraticável, pois é necessário estar sempre tentando resolver os conflitos da hora do recreio.
Seria bom um recreio dirigido talvez, com propostas de brincadeiras. Mas aí cada vez mais os professores não fariam seu intervalo tão necessário e direito de qualquer trabalhador. Como resolver essa questão?

domingo, 23 de maio de 2010

a necessidade da postagem

Um dia sonho em ter um blog sem compromisso. Postar quando quiser, ou melhor, quando sentir vontade. Enfim, quando estiver sentindo... entusiasmo, tristeza, esperança, sei lá!
Por enquanto não posso. Preciso fazer uma postagem semanal, obrigatoriamente. Estou até um pouquinho atrasada.
Esta semana meu registro é apenas esse desabafo. Foi uma semana bem atribulada. Além da minha turma, estou também substituindo uma colega no turno contrário. Tive também quatro horas da extensão em Cultura Indígena e onze horas do curso de Capacitação Turística sobre Novo Hamburgo. Além disso, tivemos uma plenária da 1ª Conferência Municipal de Educação. Ah, sábado ainda teve três horas de oficina sobre o projeto do uso do jornal na sala de aula.
Também tive conselho de classe e agora preciso fazer o parecer descritivo dos meus alunos, com atenção.
No momento, domingo ao meio dia, enquanto a família faz um churrasquinho, estou aqui postando no blog e também o planejamento semanal no pbworks. Acho que a reflexão da semana vou deixar para amanhã. Caso contrário, corro o risco de nem reconhecer mais meus filhos quando passarem por mim...

domingo, 16 de maio de 2010

a saída de campo


Fizemos nosso passeio de estudos ao Centro Histórico de Hamburgo Velho na quarta-feira passada. Depois veio o feriadão, oba!

Ainda não conversei com alunos sobre o passeio, portanto. Estou ansiosa para fazer isso amanhã. Quero ouvir tudo o que eles me dirão sobre o passeio, o que aprenderam, o que viram e que não irão mais esquecer.

Quanto a mim, é incrível que apesar de já ter visitado o lugar várias vezes, novamente foi como se fosse a primeira vez. Pensando, cheguei à conclusão que sempre tem algo novo ou que me escapou ao olhar. Ou então que o que é interessante mesmo são as pessoas que me acompanham. Sim, porque elas sempre são outras. A cada ano os alunos são outros, os guias dos locais visitados são outros e até o/a motorista do ônibus é outro/a. E eu gosto muito de pessoas!

Dessa vez, tive uma grande surpresa com a motorista do ônibus. Sim, era uma mulher! Ou melhor, uma garota. Com 25 anos apenas, mas hábil na direção, cuidadosa, simpática, paciente, participativa, gentil. Todos nos surpreendemos com ela. Tanto eu quanto os alunos achamos muito bacana que a mulher já esteja ocupando espaços profissionais até então típicos de homens apenas. E esse foi mais um aprendizado dentre tantos do passeio, que os alunos irão relatar amanhã para mim. Mas sei que já o fizeram para suas famílias, entusiasmados. Inclusive alguns se informaram nos locais visitados sobre como deveriam fazer para levar a família para conhecer os locais. É isso mesmo: estão começando a se sentir inseridos na cidade, sentindo-se cidadãos afinal! Que alegria!


domingo, 9 de maio de 2010

graças à tecnologia da informação

Nesta semana que está iniciando, levarei os alunos para uma visita ao centro histórico de Hamburgo Velho. A intenção é mostrar-lhes a Casa Schmidt-Presser e a Galeria de Arte Ernesto Frederico Scheffel. Ambas fazem parte da Fundação Scheffel e são o núcleo da imigração alemã na cidade.
Durante a semana, como preparação para essa saída de campo, fizemos já uma visita virtual a estes locais. No Laboratório de Informática, os alunos puderam visualizar parte do que irão ver e tomar conhecimento de várias informações a respeito do local.
O site da Fundação abre com uma das telas do referido pintor, e esta tela retrata uma mulher semi-nua. E isto foi motivo de piadinhas por parte de alguns alunos, meninos. Neste momento, fiz uma intervenção a todos, explicando-lhes o quanto era comum que artistas pintassem o nu, de forma geral. Expliquei-lhes também o porquê e o significado que tem, em arte. Enfim, tive que dar uma rápida aula de arte.
Mas ainda bem que foi na visita virtual. Penso que se este tipo de reação tivesse sido na visita real, eu me sentiria um tanto constrangida com o fato, diante do guia que estaria nos acompanhando. Assim, agora os alunos já estão plenamente preparados para entender melhor tudo o que verão e também poderão entender melhor as explicações que receberão durante a visita, na próxima terça-feira. Graças à tecnologia da informação!

sábado, 1 de maio de 2010

a mágica da internet

Para ajudar meus alunos a entenderem melhor sua localização, levei-os ao laboratório de informática, na intenção de utilizar o google earth para isso. Projetei no telão, para que todos pudessem acompanhar as explicações. Começamos desde a imagem do planeta Terra e fomos aproximando, aproximando... até chegar à escola, ao bairro, ao campinho de futebol, às suas casas. A viagem foi muito interessante e, ao final, ficou para eles também a impressão de que somos, todos nós, um grãozinho de areia em tanta imensidão!
Aproveitei também para mostra-lhes meu pbworks, do qual eles fazem parte, inclusive com fotos. Eles puderam ler os comentários da professora e minhas respostas. Acharam incrível que minhas aulas fossem assim, pelo computador. E um dos alunos fez a seguinte pergunta, para mim engraçada mas para ele uma curiosidade grande: "Mas a tua professora é mais nova do que tu?"
É, tenho certeza que para aulas on line é necessário que os professores sejam mais novos que os alunos...