Nossa educação, nossa formação para a docência, até agora, pouco nos ensinou sobre a avaliação. É um assunto evitado, geralmente.
Conhecemos bem a avaliação somativa, mas ainda estamos na recente prática da avaliação formativa. Para exercê-la, deixamos de simplesmente atribuir uma nota no boletim escolar do aluno e passamos a usar também o parecer descritivo, onde descrevemos os avanços e as dificuldades que o aluno demonstrou.
Inclusive, no 1º ano e em parte do 2º ano do ensino fundamental de 9 anos, a avaliação é apenas descritiva, sem atribuição de notas. E isso implica numa mudança: já não apenas o ensinar. A ênfase começa a ser dada para o aprender.
Para que o aprendizado ocorra, a tarefa de ensinar não cabe apenas ao professor. Cabe também ao currículo da escola, à sua gestão, à organização das salas de aula, aos pais e, é claro, ao próprio jeito de avaliar.
A avaliação formativa precisa levar em conta, ainda, que os alunos possuem ritmos e processos de aprendizagens diferentes. Precisamos de fato considerar o que já prevê a lei: os aspectos qualitativos devem prevalecer sobre os quantitativos.
Se desejamos mesmo uma sociedade pautada pela cooperação, pela inclusão, onde todos tenham o direito de aprender, precisamos discutir e pôr em prática novas formas de avaliação.
É preciso que o professor conheça bem seu aluno, sua realidade. Por isso, temos a prática, em minha escola, de fazermos um passeio pelo bairro, com toda a turma, com o objetivo de conhecermos a casa de cada um. Isso tem ajudado a compreender a realidade dos nossos alunos e também o quanto a nossa, às vezes, está distante da deles.
Também adotamos na escola, desde o início do ano, a recuperação preventiva. Ou seja: dedicamos aulas de reforço, em pequenos grupos, aos alunos que necessitam de uma dedicação mais individual. Assim, podemos avaliar com mais segurança.
domingo, 7 de dezembro de 2008
PAs
Foram muito úteis os Projetos de Aprendizagem desenvolvidos durante o semestre, pelas interdisciplinas de Psicologia e Seminário Integrador. Principalmente porque foram desenvolvidos em grupo.
A princípio, houve uma certa resistência ao trabalho em grupo. Mas depois de iniciado o projeto, o trabalho em grupo comprovou ser uma forma mais prazerosa de aprendizagem, pois há a troca , a colaboração, a interação. Até então, como professora procurava evitar o trabalho em grupo com os alunos. A partir deste meu aprendizado com os PAs, arrisquei o trabalho em grupo com meus alunos de 5ª série, nas aulas de Língua Portuguesa. E o resultado foram belíssimos poemas feitos – que alegria – em grupos.
Minha resistência inicial ao trabalho em grupo, como aluna, baseava-se no fato de não conhecer pessoalmente a maioria das colegas do grupo e que isso pudesse dificultar a interação. Mas o grupo funcionou bem à distância, e as colegas revelaram-se agradáveis pessoas.Como docente, a dificuldade para o trabalho em grupo era a “bagunça” na sala de aula.
A princípio, houve uma certa resistência ao trabalho em grupo. Mas depois de iniciado o projeto, o trabalho em grupo comprovou ser uma forma mais prazerosa de aprendizagem, pois há a troca , a colaboração, a interação. Até então, como professora procurava evitar o trabalho em grupo com os alunos. A partir deste meu aprendizado com os PAs, arrisquei o trabalho em grupo com meus alunos de 5ª série, nas aulas de Língua Portuguesa. E o resultado foram belíssimos poemas feitos – que alegria – em grupos.
Minha resistência inicial ao trabalho em grupo, como aluna, baseava-se no fato de não conhecer pessoalmente a maioria das colegas do grupo e que isso pudesse dificultar a interação. Mas o grupo funcionou bem à distância, e as colegas revelaram-se agradáveis pessoas.Como docente, a dificuldade para o trabalho em grupo era a “bagunça” na sala de aula.
Diretrizes curriculares
Durante muito tempo fui uma das “muitas professoras que tomam os PCNs pelas DCN considerando-os mandatários quando não o são.” Fiquei surpresa ao tomar conhecimento deste meu equívoco. Apesar de já ter participado de algumas formações continuadas, estava bem desinformada quanto às diretrizes curriculares.Ainda durante a leitura e estudo de material disponibilizado pela interdisciplina, tomei conhecimento que o simples anúncio das diretrizes curriculares nos documentos da escola não é garantia para um atendimento contextualizado com o público atendido pela escola. É necessário que os professores apropriem-se dessas diretrizes e as ponham em prática, para que aconteça a aprendizagem dos alunos.
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